Neste artigo vamos falar sobre a Covid-19 e a Industria de alimentos.
Não há dúvidas de que a pandemia de Covid-19 causou mudanças significativas na vida de toda população mundial.
Essas mudanças não atingiram apenas a saúde, o convívio social e causaram alterações nos hábitos pessoais, mas as indústrias e empresas também foram afetadas por essa crise sanitária.
Por causa do potencial contagioso do novo corona vírus, todas as empresas tiveram que se preparar para enfrentar essa doença.
Saiba como a indústria de alimentos têm lidado com a Covid-19 e quais são as maiores transformações que ocorreram nesse período.
Covid-19
No fim de 2019 fomos surpreendidos com a notícia de que uma nova mutação do corona vírus estava se espalhando pelo mundo. Em 2020 o Brasil passou a sofrer com essa pandemia e muitos foram afetados pela doença.
A Covid-19 interfere na saúde das pessoas de diferentes maneiras, alguns sentem leves sintomas enquanto outros, sofrem a forma mais severa da doença.
Diante desse desafio, todas as pessoas, empresas e indústrias tiveram que se adaptar para que o avanço da doença não ocorresse ainda mais.
Apesar de ainda estarmos enfrentando uma grande crise, um setor em específico acabou experimentando um aumento substancial na demanda por produtos: a indústria de alimentos.
Algo importante que devemos destacar é que essa doença não é transmitida pelo alimento, o contágio acontece na interação entre pessoas, através do contato físico, e no contato com superfícies contaminadas. Portanto, esse vírus não é considerado um perigo para a segurança do alimento.
A importância da Indústria de alimentos
Esse é um dos setores que mais cresce no Brasil e no mundo. A indústria de alimentos passou a ter uma grande relevância nesse momento específico e é essencial que medidas de manutenção preventiva sejam tomadas no ambiente de produção.
O Brasil é o segundo maior exportador de alimentos industrializados no mundo, ficando atrás apenas da China, e mesmo no meio da crise da Covid-19, a produção não diminuiu.
É fato que existe uma grande responsabilidade em ser um setor essencial. Em nenhum momento as indústrias de alimentos puderam parar de produzir, pois, se isso acontecesse, a população seria ainda mais afetada.
Houve um crescimento significativo na demanda por produtos alimentícios, e as empresas se viram na necessidade de equilibrar esse aumento de produção com os protocolos de segurança e distanciamento necessários para a proteção de seus funcionários e garantia da qualidade dos produtos.
Esse aumentou é consequência de alguns fatores:
- O primeiro deles é a mudança no comportamento do consumidor, que passou a comprar alimentos mais saudáveis e que proporcione bem-estar.
- Alimentos com maior fonte de nutrientes e considerados naturais, são os mais comprados atualmente, porque o consumidor vem buscando diversos meios de se proteger do vírus e fortalecer o sistema imunológico é um desses meios;
- O aumento de compras online é outro fator determinante, pois, proporciona ao consumidor maior liberdade para comprar mais itens, estando no conforto de sua casa;
- A necessidade de fazer estoque também é grande responsável pelo aumento na demanda por alimentos.
- Para evitar ir ao mercado com grande frequência, muitas pessoas passaram a comprar produtos em maiores quantidades.
- A preocupação principal do consumidor é garantir alimentos suficientes para manter o estoque pessoal bem abastecido;
- Por fim, o crescimento no consumo também se deu pelo fato de as pessoas estarem mais em casa nesse período de quarentena e automaticamente comerem mais.
A indústria de alimentos teve que se transformar para fazer com que os produtos chegassem à mesa das pessoas de forma segura, não apenas pensando na segurança do consumidor, mas também na segurança dos colaboradores que trabalham nesse setor, evitando colocar em risco a vida dos funcionários.
Como evitar o avanço da Covid-19
Conter o avanço da doença tem sido a grande preocupação das empresas nesse momento. É importante que cada empresa do setor de alimentos adote ações preventivas a fim de evitar a propagação do coronavírus.
Por se tratar de um serviço essencial, houve a necessidade de se adaptar a regras para manter a produção de forma segura e sem comprometer a qualidade do produto e a saúde dos funcionários.
As indústrias estão desde o começo aprendendo e buscando informações para adotar medidas mais adequadas nesse momento, o foco é suprir a demanda por alimentos e garantir a qualidade.
Algumas medidas essenciais de proteção tomadas nesse momento foram:
- Colocar barreiras de acrílico para separação, distanciamento e proteção dos funcionários envolvidos no processo de produção de alimentos;
- Algumas empresas passaram a disponibilizar transporte para seus funcionários, para que eles evitassem pegar transporte público;
- O uso indispensável de máscaras e luvas;
- A manutenção sanitária dos ambientes é fundamental. Deve-se limpar todos os espaços usando álcool 70% e produtos de limpeza antissépticos;
- Limpar regularmente as superfícies usadas pelos funcionários, tais como: mesas, maçanetas, telefones, equipamentos e tudo o mais que for de uso comum;
- Cada colaborador deve cuidar da própria higiene, sempre usando álcool em gel, lavando bem as mãos usando sabonetes, descartando lenços e máscaras em lixeiras fechadas;
- A conscientização pessoal é igualmente importante, cada funcionário que apresentar qualquer sintoma, deve comunicar a liderança imediatamente e não pode ter contato com outros funcionários e nem com os alimentos produzidos.
Preocupações com a segurança dos alimentos em relação a Covid-19 e a Industria de alimentos
De acordo com a food safety brazil em um artigo compartilhado em sua página podemos citar:
Consumidores tiveram dúvidas e preocupações sobre a doença e a segurança dos alimentos quase desde o início do surto.
As preocupações são compreensíveis, pois nossa comida é manipulada por vários indivíduos antes de consumirmos, e aprendemos que o vírus pode se espalhar por indivíduos infectados pelas superfícies de contato comuns.
Existem, no entanto, algumas coisas importantes a serem consideradas. Em primeiro lugar, é um vírus respiratório, não um vírus entérico, o que significa que infecta os pulmões, não o trato gastrointestinal.
Em segundo lugar, a maior parte da carne crua vendida será cozida antes do consumo.
Qualquer vírus que estivesse presente naquela carne seria morto pelas temperaturas de cozimento.
Terceiro, existem protocolos existentes para diminuir a transmissão de microrganismos patogênicos de manipuladores de alimentos.
Diante da pandemia, esses procedimentos foram aumentados, como:
- lavagem mais frequente das mãos ou uso de luvas em fábricas e restaurantes;
- uso de máscaras ou protetores faciais por funcionários de serviços de alimentação;
- higienização mais frequente das superfícies de contato em fábricas de alimentos, supermercados e serviços de alimentação.
Os consumidores também estão tomando mais precauções, como o uso de desinfetante para as mãos ou luvas antes e depois de fazer compras no supermercado e remover os alimentos de delivery dos recipientes e transferi-los para outros recipientes antes do consumo ou refrigeração.
A prevenção no ambiente da Covid-19 e a Industria de alimentos
Nas fábricas e locais de manipulação de alimentos, devem ser seguidas as orientações amplamente difundidas pelos organismos oficiais para evitar a transmissão do vírus pelo ambiente.
Mantendo adequada higiene das áreas e superfícies habitualmente manuseadas pelos funcionários, limpando regularmente mesas, maçanetas, telefones, teclados e outros objetos de uso comum.
Evitar ao máximo as reuniões presenciais. Hoje contamos com muitos dispositivos que permitem reuniões virtuais.
Em caso de ser imprescindível a reunião presencial, reduza o número de participante e o tempo da mesma ao essencial.
Durante a reunião disponibilize sanitizante para as mãos, lenços, lixeira fechada para descartar os lenços e máscaras, em caso que algum participante esteja mostrando sintomas gripais.
Garantindo o fornecimento: Covid-19 e a Industria de alimentos
Durante o período de quarentena, os consumidores acostumam mudar seus hábitos de consumo, pois preparam mais refeições em casa e para todo o grupo familiar, também preferem comprar alimentos não perecíveis a alimentos frescos.
Em vista disso, a organização deve priorizar a produção de alimentos de consumo doméstico que atendam essa mudança, tanto no tipo de produto como também na quantidade de alimento por unidade de venda.
A cadeia de fornecimento também passará por mudanças e pode que para manter a produção de alimentos essenciais para a população requeira de substituições emergenciais de insumos.
Ddesenvolva um plano de contingência contemplando o fornecimento de insumos substitutos e/ou fornecedores alternativos para garantir a quantidade e qualidade constante dos produtos.
Além das ações focadas na produção, devem ser tomadas ações para manter a logística e a distribuição dos produtos, para isso o cuidado do motorista será chave.
Defina procedimentos de recebimentos e expedição que minimizem o contato entre motoristas e os funcionários do armazém.
Por exemplo, o motorista poderia ficar dentro do caminhão enquanto os materiais são carregados ou descarregados.
Qual a importância das práticas de higiene e controle no contexto daCovid-19 e a Industria de alimentos?
Hoje, sabemos que o novo coronavírus é altamente contagioso. Porém, é papel da indústria de alimentos garantir que a população seja abastecida normalmente nesse período.
O desafio é justamente manter a produção sem colocar em risco a saúde dos colaboradores e de suas famílias. Como alcançar esse objetivo, afinal?
Em primeiro lugar, é fundamental identificar as funções chaves dentro de uma operação.
Além disso, as empresas alimentícias devem intensificar as práticas de higiene e controle.
Devem, também, adotar novas medidas para impedir a contaminação e a disseminação do vírus em seus espaços, como a triagem dos funcionários.
As Boas Práticas de Fabricação (BPFs), obviamente, precisam ser seguidas e reforçadas.
Além de garantirem a segurança alimentar, essas ações evitam a transmissão do COVID-19.
Isso inclui a lavagem frequente das mãos e a higienização com álcool ou álcool gel 70%, bem como a comunicação dos sintomas da doença por parte do colaborador, caso eles apareçam.
Já que estamos falando sobre indústria de alimentos e cuidados com Covid-19, vale destacar que a Anvisa publicou notas técnicas direcionadas ao setor.
O objetivo é proteger os colaboradores durante o período de pandemia com o reforço das práticas de higiene e segurança, especialmente nas linhas de produção.
O órgão destaca a relevância de seguir as BPFs e as medidas de controle na produção alimentícia, além de reforçar a necessidade da higienização adequada e regular das mãos.
Sobre os equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas e máscaras, a Anvisa aponta que cabe à empresa avaliar a necessidade do uso e ressalta a importância da utilização adequada desses itens.
Conclusão sobre a Covid-19 e a Industria de alimentos
Finalizando o artigo sobre a Covid-19 e a Industria de alimentos, pudemos ver que a indústria de alimentos é um setor extremamente essencial e com uma demanda cada vez maior.
Aqui citamos o que está sendo feito para que o consumidor não fique sem o produto e para garantir a segurança dos funcionários envolvidos na produção de alimentos.
O crescimento exponencial desse setor nos faz compreender sua importância nesse momento de pandemia e o quanto é necessário que todos os protocolos de segurança sejam aplicados e seguidos corretamente!
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