Para dar inicio ao nosso artigo, entenda que a segurança alimentar são procedimentos que visam garantir as condições adequadas para consumo para a população.

Suas práticas são baseadas em atividades gerenciais, treinamento e monitoramento dos fatores que influenciam no preparo de alimentos. Esta segurança, envolve procedimentos que visam garantir o direito que todo ser humano tem de se alimentar corretamente. 

Do ponto de vista sanitário, devem ser instituídas práticas que previnam a proliferação microbiana ou a execução inadequada dos manipuladores

Quando se fala em qualidade no segmento alimentar, todo cuidado é pouco, afinal, estamos falando de riscos que podem gerar uma série de situações que podem trazer sérios danos à saúde dos consumidores e à saúde da empresa também.

Não é à toa que os órgãos regulamentadores e fiscalizadores possuem exigências e regras que devem estar alinhadas à prevenção e riscos.  Agora vamos falar um pouco mais sobre o setor alimentício, especificamente a segurança alimentar, e os cuidados que devem ser tomados durante o processo de fabricação e como chega à população.

Qual o objetivo da segurança alimentar?

O seu objetivo tem bastante relação com o seu conceito. No Brasil propõe assegurar a todos os indivíduos alimentos básicos de qualidade, em quantidades satisfatórias permanentemente e sem afetar o acesso a outras necessidades fundamentais com relação às práticas alimentares saudáveis. 

Sendo assim, o objetivo é ainda contribuir para uma vivência digna para um desenvolvimento absoluto do indivíduo e de uma empresa 

Contudo, além da disponibilidade, ainda é necessário que todos os cidadãos tenham acesso aos alimentos, o que é um item essencial para a segurança alimentar. 

Como surgiu a ideia de segurança alimentar?

Muito se engana quem pensa que o conceito de segurança alimentar foi inventado há pouco tempo. O termo surgiu na Europa com o fim da Primeira Guerra Mundial. Graças ao conflito, o mundo aprendeu que a fome pode ser usada como arma. Um país que tem os meios de produção e distribuição de alimentos é capaz de controlar os outros que sofrem com a escassez de comida. 

Desde então, a alimentação passou a ser vista como uma questão de segurança nacional. A ideia de que o poder de um país está relacionado a sua capacidade de ser autossuficiente na produção de alimentos incentivou as nações a fazerem grandes estoques de comida. 

A Segunda Guerra Mundial trouxe de volta toda essa problemática e, por isso, após a guerra, foi criada a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

A alimentação passou a ser reconhecida como um dos direitos básicos do ser humano. 

É claro que, com o decorrer dos anos, o conceito evoluiu e se transformou ao passo que a população também passava por mudanças. 

Atualmente, podemos dizer que a segurança alimentar é um conjunto de práticas que garante minimizar os riscos de contaminação física e microbiológica nos processos de produção, manipulação e distribuição dos alimentos.

Sendo assim, é preciso avaliar as principais formas de contaminação, especialmente, a possibilidade de transmissão microbiológica cruzada. 

Nos dias de hoje, as leis estão pressionando as empresas a se concentrarem na segurança e rastreabilidade dos alimentos. De como os alimentos são repassados para a população e de como os trabalhadores possuem acesso a eles.

 No que diz respeito ao ambiente corporativo, podemos dizer que a importância da segurança alimentar está ligada ao bem-estar dos colaboradores. 

Além disso, também há o risco de contaminação dos alimentos, o que pode causar a intoxicação dos colaboradores e da população. Por isso, faz-se necessário a implantação de estratégias que reduzam ou eliminem essa situação.

Existe alguma regulamentação da segurança de alimentos? 

Para garantir que somente alimentos seguros sejam comercializados, deve haver a implantação de programas que gerenciam a qualidade e a segurança de alimentos. 

Todos os estabelecimentos que comercializam ou que manipulam alimentos devem elaborar seu próprio Manual de Boas Práticas de Manipulação conforme as Portarias nº 1428, de 26 de novembro de 1993; nº 326, de 30 de julho de 1997; e RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004.  

Cada estabelecimento também deve treinar seus funcionários quanto aos procedimentos operacionais de boas práticas de fabricação, focando em como são importantes para garantir a segurança do produto e também do consumidor.

Além disso, é fato que essa garantia também contribui para manter a empresa de forma competitiva no mercado da indústria de alimentos. 

A segurança de alimentos é uma cultura que deve ser disseminada entre cada colaborador, incluindo desde o mais alto escalão até os funcionários operacionais.

Os colaboradores devem desenvolver essa cultura tendo apoio total dos líderes e diretores da empresa.

Segurança alimentar

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DE ALIMENTOS

No Brasil, existe a norma ISO 22000. Esta ISO foi criada para que existisse apenas uma norma – aceita em todo o mundo – o que, além de garantir a segurança dos alimentos, evitaria a criação de barreiras comerciais disfarçadas de técnicas.

A estrutura da ISO 22000 é baseada na prevenção e controle de riscos. Todos os seus requisitos possuem uma abordagem genérica, o que a torna aplicável a qualquer organização da cadeia produtiva de alimentos.

Nas grandes indústrias a norma possui uma grande popularidade por trazer inúmeros benefícios, como:

Aumento de Produtividade;
Inovação e Expansão da escala de operações existentes;
Racionalização das operações interna;
Compromisso dos colaboradores com a higiene e segurança de alimentos;
Redução de custos e riscos à segurança dos alimentos.

Os canais de comunicação são imprescindíveis para cumprir os requisitos da ISO 22000. Uma boa comunicação assegura que as informações relacionadas a segurança dos alimentos estejam disponíveis em toda a cadeia produtiva.

Isto inclui agentes externos a indústria, como fornecedores, clientes e órgãos reguladores.

Programa de Alimentos Seguros (PAS)

Por meio das iniciativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), foi concebido o Programa de Alimentos Seguros (PAS) que regulamenta procedimentos e informa acerca de ações que garantem a segurança da produção.

O objetivo do PAS é garantir a produção de alimentos que sejam seguros e não ofereçam risco para a saúde dos consumidores.

Quais são os veículos de contaminação de um alimento?

São muitos os agentes geradores de doença nas pessoas quando alguns procedimentos são realizados de forma inadequada. Por exemplo: sanitização, pré-preparo, distribuição e até mesmo a escolha do fornecedor.

A contaminação pode ocorrer por conta de produtos químicos, toxinas naturais de plantas e animais e também fungos patogênicos. Já algumas das bactérias mais comuns.

São mais de 200 tipos de DTHA (Doença de Transmissão Hídrica e Alimentar) e a sua maioria está ligada as bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas.

Outros casos são envenenamentos causados por toxinas naturais como as das algas e dos peixes.

Quais são as estratégias de segurança alimentar?

Para garantir um alimento seguro, são exigidas as boas práticas de fabricação e manipulação, cadastro e certificação de fornecedores, recebimento auditado de matérias-primas.

Para a execução eficaz de cada uma dessas atividades, é importante a elaboração de procedimentos operacionais padronizados, mensuração dos resultados obtidos e avaliação periódica dos funcionários.

Tudo isso para manter o nível de excelência na produção e controle de qualidade do produto final. E quais seria os riscos de uma empresa em não cumprir as regras de segurança alimentar?

As empresas que não se aplicam as normas de segurança alimentar correm sérios riscos financeiros, como perda de matéria-prima e jurídicos, ao descumprir a legislação. Sem contar com o prejuízo em um fator bastante importante, a sua imagem.

Para que problemas não ocorram, é imprescindível investir em treinamentos, aquisição de equipamentos adequados e realizar as suas manutenções periodicamente.

Em vista dos argumentos apresentados percebe-se a importância da segurança alimentar e a diferença que ela proporciona nas empresas que a seguem. Pelo fato de esse ser um mercado bastante competitivo, é fundamental cumprir todas as suas regras.

Além disso, a segurança alimentar é um diferencial para as empresas deste ramo e pode provocar um impacto bastante significativo nos resultados de um negócio.

Como investir em segurança alimentar?

Investir em segurança alimentar é uma tarefa tão nobre quanto obrigatória, principalmente dentro de uma empresa. Isso porque os gestores devem atender às recomendações da vigilância sanitária.

As principais iniciativas se referem à higienização e desinfecção adequadas dos equipamentos, revisão e manutenção dessas tecnologias, treinamento dos colaborares e alterações na estrutura física, caso seja necessário.

Também é importante engajar todos os funcionários em prol da segurança alimentar e pensar nas estratégias de sensibilização. Os gestores devem implantar medidas de forma gradativa para facilitar a incorporação.

Segurança alimentar deve ser vista como uma responsabilidade dos gestores de uma empresa, isso porque sua importância está relacionada à saúde dos trabalhadores e da população, a produtividade nas atividades e melhoria do clima organizacional.

Os gestores devem trabalhar conjuntamente com os serviços de alimentação, de forma a mostrar os benefícios dessa prática que vão além dos limites corporativos.

Agora que você já está ciente da importância da segurança alimentar, vale ressaltar o quão necessário é investir em tecnologia dentro da sua empresa.

A boa notícia é que hoje em dia, já existe várias empresas que possui tecnologia para gerenciar e controle todo o processo da segurança alimentar.

O acesso à informação é enorme por conta das tecnologias atuais e como consequência o consumidor está mais exigente, procurando empresas que entregam não só o produto apresentado, mas também algo a mais, que o surpreenda e que lhe traga confiança!

E isto se reflete nos negócios e indústrias de alimentos e bebidas, principalmente nos conhecimentos relacionado à segurança dos alimentos.

Devido à facilidade de acesso a notícias como esta, os consumidores estão mais conscientes e por isso têm se preocupado com os alimentos que estão ingerindo, e isso reflete em questões voltadas principalmente à segurança dos alimentos.

Estão buscando saber como funciona o sistema de fabricação, desde a produção da matéria-prima no campo até chegar à mesa do consumidor.

segurança alimentar

O que a tecnologia pode auxiliar na segurança alimentar no Brasil para empresas e clientes?

Por isso é necessário que a empresa inove! A inovação não é criar algo novo, é fazer algo que não foi feito antes. Está necessariamente está ligado a tecnologias. Aplicar pequenas mudanças que irão colaborar para melhorar o desempenho da sua empresa é uma forma de renovação.

Como exemplo, uma das formas de trazer a inovação para a sua empresa é fazendo uma boa gestão da qualidade. Ao padronizar e controlar os processos, os clientes percebem de diversas formas o impacto dessas atitudes.

O produto chega mais rápido até ele, com o mesmo formato e quantidade, com embalagens apropriadas e atendimento correto.

Com uma ferramenta em que auxilie a gestão da qualidade, diminuem-se os desperdícios de matérias-primas e produtos, otimiza-se o tempo de produção, fidelizando o cliente, aumentando a lucratividade e garantindo a segurança dos alimentos.

Por isso, unir os gestores da qualidade e a tecnologia é de extrema importância, pois permite entregar um produto livre de contaminante, ajudando na redução de surtos alimentares, oferecendo ao cliente um produto com alto valor agregado, trazendo assim, benefícios tanto para a empresa que a aplica quanto para os que consomem o alimento.

Conclusão

Para finalizar, não se esqueça, a cultura de inovação tecnológica na empresa deve ser incorporada em todas as etapas e por todos os envolvidos no processo, a melhoria contínua é um processo que deve ser abraçado por todos, e é extremamente importante que a implementação seja feita com muita responsabilidade e comprometimento. 

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Acredite, esse movimento está em constante evolução e mudanças, e você não vai querer cometer um erro por falta de conhecimento, não é mesmo?

Por Joyce Carvalho

Jorge Pimenta

Copywriter, Coordenador de Marketing e Comunicação, em busca de um Brasil com mais qualidade #P1BMQ.

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