Neste artigo você conhecer as 7 tendências em tecnologia para 2022, separamos uma lista que valem a pena você conhecer ou se aprofundar no assunto. 

Não é de hoje que a tecnologia vem sendo repleta de inovações, isso reforçar o uso de recursos já existentes e a necessidade de estar por dentro das atualidades. 

Quem não se adequar às tendências tecnológicas corre o risco de ficar para trás e ter dificuldades para se manter competitivo no mercado. 

Um fator que não se pode negar é aconteceu com a pandemia do Covid 19, a Internet e a tecnologia em si foram fundamentais. 

Tarefas básicas do dia a dia, como comprar mantimentos, conectar-se com a família e fazer negócios, passaram a depender de meios digitais.  

A pandemia estimulou e acelerou a adoção do digital, e com esse “abrir de olhos” a tendencia é que não seja algo passageiro, provavelmente você deve ter ouvido muito o termo “o novo normal” e está é a realidade. 

Para conhecer as tendências, continue a leitura. 

Atualizar é mais que necessário.  

Como dito anteriormente, estar atento às novidades tecnológicas para os próximos anos é vital para o sucesso de todo empreendimento, não importa o segmento, tamanho ou muito menos o modelo de negócios.   

As organizações que não se mantiverem atentas as novidades tecnológicas muito possivelmente vão perder espaço no mercado, e como resultado perdendo clientes, faturamento e também colaboradores. 

Exatamente, perder colaboradores. Não é somente empresas e clientes que sofrem com essa falta de atualização, funcionários qualificados também estão atentos as novidades e buscam por melhores oportunidades. 

Se atualizar e estar por dentro das novidades tecnológicas é não tão simples também.  

As organizações devem avaliar o que realmente vai fazer que seus processos sejam melhorados com a inclusão de um novo sistema, software….  

Não é porque é novidade e está todo mundo usando que é o melhor para você, não confunda tendências com “modinhas”. 

No Brasil, algumas tecnologias demoram um pouco mais para chegar. Nesse sentido, também é fundamental acompanhar os avanços tecnológicos de outros países que se destacam na geração de inovação e de novas tecnologias. 

As 7 Tendências tecnológicas para 2022 

  1. No code e Low code

Low-code (“pouco código”, em tradução livre) e no-code (“sem código”) são metodologias que buscam a utilização de menos ou nenhum código no desenvolvimento de produtos e serviços. 

A essência das plataformas low-code e no-code é extraordinariamente interessante porque agrega agilidade, produtividade, democratização da tecnologia e muito mais facilidade de utilização.  

Mas é preciso compreender bem para que se possa aproveitar suas vantagens nas situações certas. 

As plataformas low-code possibilitam a criação de aplicativos, jogos, sites entre outros sistemas por profissionais sem nenhum conhecimento sobre programação. 

A criação low-code funciona num esquema “montagem-de-Lego”, em que blocos ou interfaces gráficas são combinadas para chegar ao resultado desejado.  

O ajuste final do produto ou serviço, no entanto, fica por conta de um profissional da área de TI  ou de um programador profissional. 

Agora, quando falamos de no-code podemos dizer que está um pouco mais afrente. 

Pois não exigem nenhuma linha de código, ou seja, tudo é feito sem que o trabalho precise passar posteriormente pelas mãos de um profissional de TI. 

E podemos dizer que este é um mercado ainda recente, que contam com ferramentas para uso mais básico, mas que com certeza é uma forte tendência para os próximos anos. 

  1. Sistemas Autônomos

Aqui falamos sobre mais uma tendência, que não é tão “novidade”, pois é um conceito que nasceu junto com a internet, mas que vem ganhando destaque e por isto está na lista.  

Os sistemas autônomos ou autogerenciados. São softwares capazes de se automodificar com seus próprios algoritmos.  

Graças ao seu ambiente dinâmico e autônomo, o programa não necessita de intervenção externa para ser atualizado e otimizado. 

Desse modo, a longo prazo, esses recursos serão comumente utilizados em espaços inteligentes que são capazes de se adaptar a novas realidades e exigências. 

  1. Hiperautomação

Com a necessidade de agilidade, elevar a competitividades, reduzir o retrabalho e evitar falhas manuais, a Hiperautomação é uma forte tendência. 

Tendo como objetivo principal diminuir ainda mais as tarefas manuais, em resumo, o foco é interromper fluxos de trabalho manuais, proporcionando um ganho de tempo e diminuição de falhas de digitação.  

Além disso, permite uma escalabilidade mais tangível e facilitada.  

A HIperautomação não significa o fim do trabalho humano, mas sim uma transformação. 

O mundo está em constante adaptação as novas tendencias tecnológicas ou não, é uma constante evolução. 

Ao mesmo tempo que a tecnologia evolui como vimos até agora, surgem novas necessidades de profissionais para andarem lado a lado com essas mudanças. 

Em uma reflexão rápida podemos levantar pontos que ainda as “maquinas” mesmo as mais avançadas não desepenham um papel com tato sucesso como o ser humano: 

  • Escuta ativa (verbal/não verbal); 
  • Percepção social; 
  • Sentimentos; 
  • Resolução de problemas complexos; 
  • Relacionamentos. 
  1. Tecnologia em Nuvem

A Tecnologia em nuvem é mais tendência que não é novidade, mas é previsto um aumento exponencial para 2022 e para os próximos anos também, ou seja, a tendência é que se torne cada vez mais relevante. 

Segundo a Gartner 0 mercado mundial de serviços em nuvem pública deve movimentar 331 bilhões de dólares em 2022. 

Com isto podemos prever que o crescimento da indústria de serviços em nuvem será um dos maiores dos serviços gerais de TI.  

De acordo com matéria publicada na Insper quando se fala em Tecnologia em Nuvem devemos nos atentar a tendências como: 

Distributed cloud 

Segundo a IBM, é um serviço de computação em nuvem pública que permite executar a infraestrutura de nuvem pública em vários locais diferentes, não apenas na infraestrutura do seu provedor de nuvem.  

A partir de um único plano de controle, gerenciam-se os dados armazenados no local, em data centers de outros provedores de nuvem ou em data centers de terceiros ou de hospedagem compartilhada.  

Resumidamente, a nuvem distribuída é uma base para a computação de ponta, quando servidores e aplicativos são executados mais perto de onde os dados são criados.  

Internet das coisas, inteligência artificial e telecomunicações, que processam quantidades enormes de dados em tempo real, são uma demanda natural da nuvem distribuída. 

– Cloud-native 

Tecnologias nativas da nuvem capacitam as empresas a criar e rodar aplicações escalonáveis e tolerantes a falhas em ambientes como nuvens públicas, privadas e híbridas, conforme a definição da Cloud Native Computing Foundation (CNCF), criada pela Fundação Linux. 

Contêineres, malhas de serviço, microsserviços, infraestrutura imutável e APIs declarativas são alguns termos técnicos incluídos nessa abordagem, que incentiva o uso de código aberto na criação de aplicativos e soluções em computação. 

– Hybrid cloud 

Novamente, a IBM explica: “A nuvem híbrida combina e unifica a nuvem pública, a nuvem privada e a infraestrutura local para criar uma infraestrutura de TI única, flexível e com ótimo custo-benefício.  

O resultado é um ambiente de computação distribuído único, unificado e flexível, no qual uma organização pode executar e escalar suas cargas de trabalho (conjunto de códigos e recursos) tradicionais ou nativas da nuvem no modelo de computação mais apropriado”. 

– Multicloud 

Multicloud é o uso de serviços de mais de um fornecedor de nuvem, tanto em software quanto em plataforma e infraestrutura.  

Ao adotar dois ou mais fornecedores, as empresas conseguem melhorar o desempenho das suas ferramentas, controlar os custos e aproveitar o melhor de cada tecnologia disponível na nuvem.  

Essas soluções são normalmente em tecnologias nativas da nuvem, em código aberto, que são suportadas por qualquer provedor de nuvem pública. 

– Hybrid multicloud 

É uma nuvem híbrida que inclui serviços de nuvem pública de mais de um provedor de serviços de nuvem.  

Segundo a IBM, o valor derivado de uma tecnologia de plataforma multicloud totalmente híbrida é 2,5 vezes o valor derivado de uma abordagem de plataforma única, com fornecedor de nuvem única.  

  1. Realidade aumentada, realidade virtual e metaverso

Recentemente tivemos uma grande novidade, quando a maior empresa de redes sociais declarou a mudança de seu nome, e aqui estamos falando do Facebook mudar para Meta, e isso trouxe um olhar que atentou o mundo todo. 

Metaverso pode até parecer algo de 2021, mas as tecnologias complementares para a especulada internet do futuro, como realidade aumentada e realidade virtual, ganham ainda mais força a partir de 2022.  

A expectativs é que ganhe cada vex mais espaço em 2022, em vários aspectos e que novos dispositivos ofereçam mais do que experiências visuais, mas também táteis e olfativas.  

Sem essa evolução, um provável metaverso não ofereceria mais do que os usuários podem encontrar nos simuladores à venda atualmente.  

A expectativa é por funcionalidades para o trabalho e os negócios. 

A empresa de pesquisas Grand View estima um crescimento anual composto de 44% nas vendas de dispositivos de realidade aumentada até 2028, gerando 340 bilhões de dólares, ante os 27 bilhões de dólares de 2021.  

Conforme o relatório, as corporações estão usando a tecnologia para rastrear, identificar e resolver problemas técnicos, além de tarefas de reforma, montagem, fabricação e reparo de linhas de produção:  

“A preferência crescente entre os indivíduos por smartphones, óculos inteligentes e outros dispositivos portáteis e vestíveis está impulsionando a adoção da realidade aumentada móvel para fornecer experiências imersivas”. 

Outros usos potenciais dessas tecnologias são nos setores de construção e arquitetura, saúde e medicina, marketing e publicidade, viagens e turismo, hotelaria, educação, navegação urbana e produtos de consumo.  

O lançamento da tecnologia 5G favorece a implementação dos dispositivos, pois torna as conexões mais rápidas, móveis e resilientes.  

Como se percebe, realidade aumentada, realidade virtual e metaverso oferecem no presente bem mais do que o anunciado por Mark Zuckerberg para daqui a 15 anos.  

  1. Otimização do trabalho hibrido

Você assim como eu, provavelmente viu seu mundo de cabeça para baixo com os efeitos causados pelo Covid 19. 

Empresas, profissionais tiveram que se adaptar a uma nova realidade, o isolamento… Por isso algo que não era uma prática tão comum no Brasil se fortaleceu, o trabalho na modalidade hibrida. 

E agora que os números referentes ao vírus estão diminuindo por meio de vacinas e de todos estudos para que isso aconteça, o trabalho hibrido ganhou uma força gigante.  

As empresas viram que não há a necessidade de ter os funcionários todos os dias “batendo ponto” e perceberam que a produtividade não diminuiu com esta mudança. 

Hoje temos empresas que se tornaram 100% Home Office, pois perceberam vários benefícios com essa modalidade, porém é claro, depende das demandas de cada organização. 

Devido a essa mudança no cenário, várias empresas viram a oportunidade de trazer novas soluções para otimizar o trabalho hibrido e a tendencia é que aumente ainda mais as opções.  

Podemos pensar em ferramentas de reuniões online, videoconferências software de otimização de processos, assinaturas eletrônicas… enfim, uma infinidade, porém, não finita pois essa realidade pelo menos no Brasil ainda é nova e as opções tendem a aumentar a cada dia. 

  1. Tecnologia centrada no ser humano

Os últimos dois anos têm sido uma montanha russa e um desafio permanente para as organizações.  

Apesar de algumas empresas terem sido bem-sucedidas em impulsionar a transformação, outras ficaram inevitavelmente para trás. 

Pensando nisto podemos levar em consideração que 2020 e 2021 os decisores se focaram nos desafios a curto prazo, em 2022 voltarão a decidir a longo prazo.  

As que melhor sucederem terão uma abordagem direcionada para o cliente e para tecnologias de reconfiguração do negócio para atender às necessidades futuras do cliente e do colaborador.  

Com isso podemos prever que os executivos de tecnologia de ponta vão saltar da transformação tecnológica digital para a transformação tecnológica centrada no ser humano, com as empresas a procurar novas formas de demonstrar o valor do negócio nos mercados já saturados. 

As principais empresas deverão incentivar um desbloqueio da criatividade dos colaboradores e estabelecer uma nova era de transformação que inclui iniciativas tecnológicas centradas no ser humano, numa ligação estreita entre a experiência do cliente e a experiência dos colaboradores, que por outro lado será uma vantagem competitiva e de produtividade. 

Além disso, a escassez de talento tecnológico deverá criar lacunas ainda maiores até que novos modelos de sourcing sejam popularizados. 

A procura por novas competências digitais e talento acentua-se, superando em muito a oferta.  

Em resposta, as empresas mais futurem-ready vão utilizar uma arquitetura baseada em plataforma cloud e adotarão soluções low-code e no-code (que falamos anteriormente) para reduzir a sua necessidade de competências técnicas mais avançadas. 

Conclusão 

Para finalizar este artigo fica claro que a tecnologia não para e que a cada dia novas soluções para as mais diversas necessidades serão supridas. 

Vivemos uma verdade transformação tecnológica e estar atualizado quanto as novidades é fator essencial para organizações, profissionais e como pessoas mesmo, a realidade de todos vem sendo alterada constantemente. 

Caso algumas dessas tenências que foram mencionadas neste artigo faça sentido para você, quero que saiba que a Docnix pode te ajudar a otimizar sua gestão através de nossas soluções. 

Hoje temos uma suíte completa que atende as mais diversas necessidades, para saber mais venha bater um papo com um de nossos especialistas e entender como podemos te ajudar. 

Obrigado por ter você aqui, e fique mais que à-vontade para consumir todos os nossos conteúdos aqui, em nosso site ou no nosso canal do YouTube. 

Até breve!  

Jorge Pimenta

Copywriter, Coordenador de Marketing e Comunicação, em busca de um Brasil com mais qualidade #P1BMQ.

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