A relação da ANVISA e a indústria de alimentos é ampla e cheia de detalhes. Desse modo, separamos para você neste artigo tudo que precisa saber sobre este tema. No material a seguir, vamos falar de diretrizes e atuações da ANVISA no setor de alimentos.
VIGIANDO PELA QUALIDADE
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) atua desde 1999 como órgão responsável por regulamentar e fiscalizar, dentre outros, o setor da indústria alimentícia.
Procurando sempre garantir a qualidade e segurança dos processos até que os alimentos cheguem ao consumidor.
Sendo responsável pelo controle sanitário, que atende desde a manipulação de insumos, matérias-primas e ingredientes, até as tecnologias usadas pela indústria.
De modo que, impõe também normas de atenção à saúde e segurança que se aplicam: do envase da mercadoria à rotulagem do produto.
QUAL É A IMPORTÂNCIA DE SEGUIR AS DIRETRIZES DA ANVISA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS?
O conjunto de normas estabelecidas pela ANVISA na indústria de alimentos são sempre revisadas e atualizadas, nada é feito ou cobrado à toa.
Assim, isso assegura que todas as diretrizes sejam pertinentes e atuais para a qualidade produtiva e a segurança da saúde humana.
Logo, estar em dia com o cumprimento de todas as regras dá a segurança e responsabilidade social e jurídica às empresas do segmento.
Sendo importante ressaltar que a licença de funcionamento de empresas ligadas à produção de alimentos industrializados é enquadrada pelas normas aplicadas pela ANVISA.
Sendo assim, o não cumprimento pode gerar multas e/ou até suspensão do funcionamento da empresa que deixar de seguir as diretrizes.
Logo, podemos notar a importância de estar alinhado com as cobranças da ANVISA.
A ISO 9001 é uma importante norma internacional, sua aplicação é fundamental para o bom funcionamento e qualidade no setor de alimentos.
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PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES
As orientações da ANVISA para as indústria de alimentos são muitas e envolvem todos os aspectos ligados à produção, sendo eles:
- A segurança dos profissionais envolvidos em processos de produção;
- Os espaços físicos usados para a manipulação dos alimentos;
- As condições de armazenamento;
- Higiene;
- Clareza dos rótulos.
Inclusive, temos um artigo completo sobre a nova rotulagem nutricional, exigida pela ANVISA às indústrias alimentícias.
De modo, que tudo é feito visando um controle de risco preciso, que garanta segurança e qualidade produtiva.
Observações como a de:
- Prazos de validade para alimentos cozidos e resfriados;
- Temperatura ideal de acondicionamento.
São duas das principais exigências no protocolo de conservação.
Sem esquecer da importância de classificar o lote, para facilitar o controle caso haja alguma contaminação.
A rotulagem também demanda um trabalho minucioso, como:
- Discriminação de informações básicas de contato com a empresa responsável;
- Validade e lote do produto;
- Tabela nutricional;
- Lista de ingredientes em ordem de maior concentração.
Exigência e Compreensão
Desde 2015, a ANVISA estipulou necessário também o apontamento de alergênicos.
Já são mais de 150 alimentos compreendidos como passíveis de causar reações alérgicas ou hipersensibilidade ao serem ingeridos.
A higiene é outro aspecto que exige muita atenção por parte da indústria.
A construção dos galpões não pode conter materiais que sejam tóxicos aos alimentos.
O declínio do piso em direção aos ralos deve ser efetivo, os materiais para revestimento devem ser impermeáveis e não conter ranhuras.
Outra grande preocupação é o controle de insetos, pragas e roedores.
Dessa forma, é exigida a desinfecção rotineira dos espaços onde acontecem a produção e manipulação dos alimentos.
Porém, mesmo com tantos critérios de observação, a contaminação em escala leve e não prejudicial à saúde humana por parte de fragmentos de animais é inevitável.
Por isso, em 2014, a ANVISA formulou o RDC-14, um conjunto de leis que estipula um limite aceitável de “matérias estranhas” na composição dos alimentos.
Segue um exemplo prático:
Segundo dados da ANVISA, a cada 25g de café, por exemplo, pode haver até 60 fragmentos de insetos.
FISCALIZAÇÃO
Muito mais que “apenas” legislar acerca da conduta por parte da indústria, a ANVISA fiscaliza o cumprimento das leis em:
- Fábricas;
- Estabelecimentos que comercializam alimentos;
- Prestadores de serviços de buffet;
- Aeroportos;
- Portos;
- Alfandegados que importam e exportam alimentos.
Sendo feita a inspeção dos seguintes itens:
- Condições de armazenamento;
- Uso de EPIs;
- Descarte de resíduos;
- Controle de insetos.
Os responsáveis pela fiscalização também exigem o Manual de Boas Práticas, item obrigatório pela RDC 216/2004.
O não cumprimento das exigências sanitárias penaliza a indústria com multas ou suspensão da licença.
Não só isso, mas também imputa riscos à saúde dos colaboradores e da população que venha a consumir seus produtos.
Deste modo, colocando em risco a reputação da empresa.
ANVISA E A CULTURA DA SEGURANÇA DE ALIMENTOS
A ANVISA é responsável por exercer o controle sanitário não só de alimentos, mas também de outros segmentos, como medicamentos e cosméticos, por exemplo.
Responsável também por monitorar os ambientes, processos, insumos e as tecnologias a eles relacionados.
Junto ao controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.
A Agência tem como principal atuação a defesa da saúde.
Sendo uma das principais responsáveis pela aprovação de produtos destinados à produção e consumo humano.
Assim, pode avaliar e, caso identifique inconsistências, proibir a utilização de produtos e alimentos, evitando assim riscos à saúde.
Para obter a validação, a empresa deve cumprir determinados requisitos que deverão ser seguidos da forma adequada.
A ANVISA conta com um time de peso, com equipes com profissionais de várias especialidades, como:
- Nutricionistas;
- Engenheiros agrônomos;
- Veterinários;
- Biólogos;
- Químicos;
- Médicos.
Que são responsáveis, cada um na sua especialidade, pela análise dos produtos, visando sempre a segurança.
CONCLUSÃO
Atender os regulamentos da ANVISA na indústria de alimentos é fundamental, e essa não é apenas uma questão burocrática.
Isso é o que vai agregar excelência na indústria alimentícia e conferir credibilidade ao processo industrial.
Vale lembrar que cada segmento precisa atender um conjunto de normas específicas, e essas leis são frequentemente adaptadas ou atualizadas.
Embora sejam protocolos minuciosos a serem atendidos, é possível facilitar esse caminho.
Por isso que você deve entender que a tecnologia pode ser sua melhor aliada nessa jornada, o mundo está em constante evolução e estar alinhado com essas mudanças é o que faz a diferença.
Por isso, o Docnix é o seu maior aliado na hora de adequar sua produção às diretrizes da ANVISA.
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Até a próxima.
P.S: Leia nosso artigo sobre qualidade na indústria de alimentos.