Federação das Indústrias: Principais regionais

As federações e as indústrias têm uma longa história e muitos detalhes em suas relações. Por isso, construímos um artigo completo sobre as maiores e mais influentes federações do Brasil. No artigo “Federação das Indústrias: Principais Regionais” você vai ler sobre a FIESP, FIEMG, FIEG, CNI e muito mais. 

Confederação Nacional das Indústrias (CNI)

A CNI é a principal representação quando o assunto é indústria no território brasileiro. 

De modo que, a organização articula e representa todos os 29 setores da indústria brasileira. 

O tamanho do leque de atuação da CNI é algo de se impressionar, segundo números da própria organização são mais de 479 mil indústrias. 

O principal papel da instituição, em suas palavras, é articular o bom funcionamento do setor, representar o setor perante o governo e atuar pelos interesses do setor, sendo eles públicos e privados. 

Junto a isso, várias são as ações sociais, medidas de qualificação em larga escala, eventos em prol da indústria por todo o país e muito mais. 

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) 

A FIESP é a maior federação estadual do país, sendo também uma das entidades mais antigas do tipo em atuação no Brasil. 

A organização representa mais de 130 mil indústrias do estado de São Paulo, dos mais diversos e variados setores, tendo contato com todos os 131 sindicatos patronais. 

Ainda assim, a FIESP atua em diversas frentes sociais, de qualificação, prestação de serviços e a lista continua. 

Nas palavras da FIESP, as áreas temáticas dentro de sua influência são: 

‘’Economia, economia criativa, comércio exterior, inovação e competitividade, desenvolvimento sustentável, assuntos jurídicos, feminino, infraestrutura, agronegócio, relações do trabalho, indústria da construção, estudos nacionais e política, micro, pequena e média indústria.’’

Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG)

A FIEG está no coração do Brasil, no estado de Goiás, completando 73 anos de atuação ininterrupta.

A organização é verdadeiramente atuante como fomentadora da indústria, do lazer e da educação para todos os seus parceiros. 

De modo que, a FIEG articula com 35 sindicatos patronais e todos os setores industriais de Goiás.

A instituição tem um forte laço social, tendo ações de distribuição de alimentos, de recolocação para trabalhadores, sistemas atuantes para empregar jovens em seus primeiros cargos de trabalho e a lista continua.

Junto a isso, é importante ressaltar que desde os anos 50, quando foi criada, a FIEG foi e é peça fundamental para o processo de sucesso da industrialização de Goiás.  

Articulando com o governo importantes condições e benefícios, que tornaram o estado uma potência industrial moderna.  

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) 

A FIEMG é uma das federações mais antigas em atividade no Brasil, completando 89 anos de ação ininterrupta.

A organização foi peça central no processo de desenvolvimento industrial do estado desde os anos 30, sendo também uma das grandes articuladoras do boom de industrialização que Minas Gerais viveu nos anos 70. 

De modo que, a FIEMG estava nos trâmites da ida da Fiat para Betim, sendo uma das maiores montadoras em atividade na América do Sul.

Nas palavras da própria: 

“A FIEMG representa os interesses da indústria em todos os municípios de Minas Gerais. E atua também por meio dos Colegiados, formados por Câmaras e Conselhos, que são importantes fóruns de integração dos empresários que se reúnem em torno de interesses comuns.”

 Ainda assim, a organização não deixa de ser uma poderosa atriz no cenário social do estado, tendo diversas ações de bem-estar social e de cuidado com as pessoas. 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC)

A FIESC foi fundada em 1950 no âmbito de ser uma defensora ferrenha das indústrias e do processo de industrialização de Santa Catarina. 

Ainda hoje, mais de 72 anos depois de sua criação, a organização continua ativa na defesa das causas da indústria, representando 141 sindicatos industriais. 

Junto a isso, a instituição não deixa de ter seu lado social forte e atuante, tendo ações de voluntariado, divulgação educativa, fundo para a comunidade e a lista continua. 

Deixamos aqui as palavras da FIESC sobre seu papel de defensora da indústria: 

“FIESC trabalha por um país que seja favorável ao desenvolvimento da indústria. Buscamos a redução e simplificação dos impostos, menos burocracia, menos riscos, melhores condições de transporte e mais segurança jurídica para investir e produzir. Para isso, com apoio de 23 câmaras setoriais e especializadas, articulamos com o setor público a adequação de leis e normas – em campos como o ambiental, o trabalhista e o tributário.” 

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) 

A FIRJAN bate forte na tecla do poder transformacional da indústria, seja ele econômico, social ou até mesmo educativo. 

A organização representa 101 sindicatos industriais, o que configura mais de 4.500 colaboradores e estagiários por todo o estado do Rio de Janeiro. 

Sendo assim, a FIRJAN assume papel fundamental para a pulverização da indústria pelo estado, que tem a economia fortemente baseada na prestação de serviços. 

Nas palavras da federação:  

“Garantir um ambiente de negócios favorável é nossa missão enquanto Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).”

Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)  

A FIEP é sem dúvidas umas das maiores federações de todo o Brasil, representando mais de 54 mil indústrias do estado do Paraná, que empregam juntas mais de 790 mil pessoas, uma verdadeira potência. 

Somado a isso, os colaboradores da FIEP geram mais de 60 bilhões de reais por ano para o PIB do estado, todos números da própria instituição. 

A organização ainda fomenta e incentiva o desenvolvimento sustentável e consciente, dando todo o respaldo da representatividade perante os governos para as indústrias. 

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) 

A FIERGS figura entre as federações mais antigas do país, fundada em 1930, representando um surpreendente número de 147 indústrias. 

Desde então, suas atividades não pararam, atuando como defensora e fomentadora da indústria em terras gaúchas. 

Ela se põe à frente de entidades executivas, legislativas e judiciárias. 

CONCLUSÃO 

Podemos notar como é diverso o cenário das federações no Brasil, mostrando como a indústria foi forjada por esses importantes atores. 

Que muito além de participarem de momentos históricos da industrialização brasileira, sempre defenderam e atuaram pelos interesses das nossas indústrias. 

Fica claro que na união dos mais diferentes setores industriais, nasceram federações gigantes e influentes. 

Até a próxima. 

Sempre há mais para aprender: Tudo sobre a qualidade na indústria de alimentos.