As ferramentas da qualidade são recursos e técnicas essenciais utilizados por organizações em diversos setores para melhorar seus processos, produtos e serviços. Elas desempenham um papel fundamental na gestão da qualidade e na busca pela excelência operacional. O objetivo principal dessas ferramentas é identificar e resolver problemas, tomar decisões embasadas em dados e aprimorar continuamente a qualidade do trabalho realizado.

A utilização das ferramentas da qualidade pode ser rastreada até os pioneiros da gestão da qualidade, como Walter A. Shewhart e W. Edwards Deming, que desenvolveram abordagens estatísticas para controle de qualidade no início do século XX. Com o tempo, as ferramentas da qualidade evoluíram e se diversificaram, tornando-se parte integral dos sistemas de gestão da qualidade, como o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) ISO 9001.

Essas ferramentas podem ser divididas em duas categorias principais: ferramentas de coleta e análise de dados, que incluem histogramas, gráficos de controle e análise de Pareto, e ferramentas de solução de problemas, como o Diagrama de Ishikawa (também conhecido como diagrama de espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito), a metodologia 5 Porquês e a técnica 5W2H.

Ao empregar as ferramentas da qualidade, as organizações podem melhorar a eficiência de seus processos, reduzir desperdícios, aumentar a satisfação do cliente, minimizar erros e tomar decisões embasadas em dados. Elas são essenciais para manter padrões de qualidade consistentes e alcançar a melhoria contínua, que é um dos pilares da gestão da qualidade moderna.

Nesta introdução, exploramos a importância das ferramentas da qualidade na busca pela excelência e na garantia da qualidade em organizações. À medida que a gestão da qualidade continua a desempenhar um papel crucial em diversas indústrias, o conhecimento e a aplicação eficaz dessas ferramentas se tornam cada vez mais essenciais para o sucesso e a competitividade das empresas.

Abaixo preparamos uma lista das principais ferramentas da qualidade para que possa conhecer e implantar imediatamente em sua empresa.

O Balanced Scorecard (BSC)

O Balanced Scorecard (BSC), em português “Indicadores Balanceados de Desempenho,” é uma estrutura de gestão estratégica amplamente utilizada em organizações para traduzir a visão e a estratégia da empresa em um conjunto abrangente de indicadores de desempenho. Desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton no início da década de 1990, o BSC tem o objetivo de fornecer uma visão equilibrada do desempenho organizacional, considerando não apenas indicadores financeiros, mas também aspectos relacionados aos clientes, processos internos e aprendizado/ crescimento.

O Balanced Scorecard é baseado em quatro perspectivas interligadas:

  • Perspectiva Financeira: Esta perspectiva concentra-se em indicadores financeiros tradicionais, como receitas, lucros, margens de lucro, retorno sobre investimento, entre outros. O objetivo é avaliar o desempenho financeiro da organização, garantindo que as ações estratégicas estejam contribuindo para o sucesso financeiro a longo prazo.
  • Perspectiva do Cliente: Aqui, o foco está nos clientes e em suas necessidades e expectativas. Os indicadores podem incluir satisfação do cliente, retenção de clientes, aquisição de novos clientes, entre outros. O objetivo é garantir que a organização esteja fornecendo valor aos seus clientes e que as estratégias estejam alinhadas com suas necessidades.
  • Perspectiva dos Processos Internos: Esta perspectiva avalia os processos internos da organização, identificando os indicadores-chave que impactam diretamente o desempenho do cliente e financeiro. Isso envolve a identificação e monitoramento de processos críticos e a busca pela melhoria contínua desses processos.
  • Perspectiva de Aprendizado e Crescimento: Nesta perspectiva, o foco está no desenvolvimento e capacitação dos colaboradores, bem como na melhoria da capacidade da organização de inovar e aprender. Indicadores incluem treinamento e desenvolvimento de funcionários, retenção de talentos, clima organizacional, entre outros. A ideia é que uma organização que investe em aprendizado e crescimento terá mais chances de ser bem-sucedida a longo prazo.

Além das quatro perspectivas, o BSC também envolve a definição de metas, a identificação de iniciativas estratégicas e o estabelecimento de metas e indicadores específicos em cada perspectiva. Isso ajuda a garantir que a estratégia seja comunicada a todos os níveis da organização e que haja um alinhamento claro entre as atividades diárias e os objetivos estratégicos.

O Balanced Scorecard é uma ferramenta poderosa para a gestão estratégica e trabalha integrado a diversas ferramentas da qualidade, permitindo que as organizações avaliem e ajustem continuamente sua estratégia para atingir seus objetivos de longo prazo. É amplamente utilizado em empresas de diversos setores e tamanhos como uma abordagem abrangente para medir e gerenciar o desempenho organizacional.

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Método 5W2H

O método 5W2H é uma ferramenta de gestão e planejamento que visa responder a sete perguntas-chave, cada uma começando com as letras “W” e “H”, a fim de estabelecer um plano de ação claro e completo. Essas perguntas ajudam a definir e comunicar tarefas, responsabilidades e metas de forma eficaz. As sete perguntas são:

  1. What? (O quê?): Refere-se à definição clara da tarefa ou ação a ser realizada. É a descrição precisa do que deve ser feito.
  2. Why? (Por quê?): Esta pergunta se concentra na justificativa ou motivo pelo qual a tarefa ou ação está sendo realizada. Ela ajuda a entender os objetivos e a importância da ação.
  3. Who? (Quem?): Aqui, identificamos as pessoas ou a pessoa responsável por realizar a tarefa. É fundamental atribuir responsabilidades específicas.
  4. When? (Quando?): Estabelece o prazo ou a data de conclusão da tarefa. Define o momento em que a ação deve ser executada.
  5. Where? (Onde?): Indica o local ou o local onde a tarefa será executada, se aplicável. Isso ajuda a especificar a localização da ação.
  6. How? (Como?): Descreve o método ou os recursos necessários para realizar a tarefa. Isso pode incluir ferramentas, tecnologias, procedimentos, etc.
  7. How Much? (Quanto?): Essa pergunta se concentra nos recursos financeiros, materiais ou quantidades específicas necessárias para a execução da tarefa. Pode se referir a custos, quantidades, orçamentos, etc.

O método 5W2H é frequentemente usado em processos de planejamento, projetos, gestão de tarefas e comunicação interna nas organizações. Ele ajuda a evitar ambiguidades, garantindo que todas as informações relevantes estejam incluídas na descrição de uma tarefa ou plano de ação. Além disso, facilita a delegação de responsabilidades e o acompanhamento do progresso, pois todos os aspectos importantes estão claramente definidos.

Essa metodologia é uma ferramenta prática e versátil para melhorar a clareza e a eficácia na execução de tarefas e projetos, garantindo que todos os envolvidos tenham uma compreensão completa do que deve ser feito e por quê.

ferramentas da qualidade - Método 5w2h

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Plano de Ação

Um plano de ação é um documento que descreve de forma detalhada as etapas específicas que uma pessoa ou equipe precisa seguir para alcançar um objetivo ou resolver um problema. Ele é uma ferramenta fundamental na gestão de projetos, no alcance de metas e na implementação de estratégias. Aqui está um modelo simples de um plano de ação:

Título do Plano de Ação: (Descreva brevemente o objetivo ou problema que está sendo abordado pelo plano de ação)

Data de Início: [Data de início]

Data de Conclusão: [Data de conclusão]

Responsável: [Nome da pessoa ou equipe responsável pela execução]

Recursos Necessários: (Liste todos os recursos necessários, como pessoal, orçamento, materiais, ferramentas, tecnologia, etc.)

Objetivo: (Declare claramente o que se pretende alcançar com este plano de ação)

Descrição das Etapas: (Liste as etapas específicas que precisam ser executadas para atingir o objetivo. Comece com a primeira etapa e prossiga até a última. Cada etapa deve ser descrita de forma clara e concisa.)

1. Etapa: [Descreva a primeira etapa]

Data de Início: [Data]
Data de Conclusão: [Data]
Responsável: [Nome]
Recursos Necessários: [Recursos]

2. Etapa: [Descreva a segunda etapa]

Data de Início: [Data]
Data de Conclusão: [Data]
Responsável: [Nome]
Recursos Necessários: [Recursos]
(Repita o processo acima para cada etapa)

Acompanhamento e Avaliação: (Descreva como o progresso será monitorado e avaliado ao longo do plano de ação. Isso pode incluir reuniões de acompanhamento, indicadores-chave de desempenho, marcos e datas de verificação.)

Orçamento: (Se aplicável, forneça detalhes sobre o orçamento necessário para executar o plano de ação, incluindo custos estimados para recursos, materiais, etc.)

Riscos e Mitigações: (Liste quaisquer riscos ou obstáculos que possam surgir durante a execução do plano de ação e descreva como eles serão abordados ou mitigados.)

Assinaturas: (Se necessário, inclua espaço para as assinaturas das partes envolvidas para confirmar o comprometimento com o plano de ação.)

Um plano de ação bem elaborado fornece uma estrutura clara para o alcance de metas e objetivos, permitindo que as equipes saibam o que precisa ser feito, por quem e quando. Além disso, ele ajuda a manter o foco e a responsabilidade, garantindo que o progresso seja monitorado e os obstáculos sejam tratados de forma proativa.

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MASP Qualidade

O MASP, que significa Método de Análise e Solução de Problemas, é uma das grandes ferramentas de qualidade amplamente utilizada em processos de melhoria contínua e resolução de problemas. Ele foi desenvolvido pelo japonês Toyota como parte do Sistema Toyota de Produção (TPS) e, desde então, foi adotado por muitas outras organizações em todo o mundo.

O MASP é uma metodologia estruturada que visa identificar, analisar e solucionar problemas de maneira eficaz e sistemática. Ele é geralmente composto por oito etapas principais:

  1. Definir o Problema: A primeira etapa envolve a identificação clara do problema a ser resolvido. É importante definir o problema de maneira específica e mensurável.
  2. Analisar o Problema: Nesta etapa, a equipe reúne informações e dados relevantes sobre o problema. Isso pode incluir a coleta de dados, análise de causas-raiz e a identificação de fatores que contribuem para o problema.
  3. Estabelecer Metas: Definir metas claras e específicas para resolver o problema. Essas metas devem ser mensuráveis e alcançáveis.
  4. Planejar Soluções: Desenvolver um plano detalhado para resolver o problema. Isso inclui a identificação de possíveis soluções, a alocação de recursos e a criação de um cronograma de implementação.
  5. Implementar Soluções: Colocar em prática as soluções planejadas. Isso envolve a execução das ações definidas no plano.
  6. Verificar Resultados: Avaliar os resultados das soluções implementadas em relação às metas estabelecidas. Verificar se as mudanças estão tendo o efeito desejado.
  7. Padronizar Processos: Se as soluções estiverem funcionando de forma eficaz, padronize os novos processos para garantir que o problema não ocorra novamente.
  8. Concluir o Processo: Encerrar o ciclo do MASP documentando as lições aprendidas e arquivando as informações relevantes para futuras referências.

O MASP é uma abordagem sistemática e iterativa para solução de problemas que promove a melhoria contínua e a aprendizagem organizacional. Ele é frequentemente usado em conjunto com outras ferramentas de qualidade, como o Diagrama de Ishikawa (ou diagrama de causa e efeito) e o 5W2H, para abordar questões de qualidade, produtividade e eficiência nas organizações. O MASP ajuda as equipes a se concentrarem em encontrar as causas-raiz dos problemas, em vez de simplesmente tratar os sintomas, o que leva a soluções mais eficazes e duradouras.

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Diagrama de causa e efeito ou Ishikawa – Uma das 07 ferramentas da qualidade

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama de espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito, é uma das 07 ferramentada qualidade, sendo visual e utilizada na gestão da qualidade para identificar, analisar e compreender as possíveis causas de um problema específico. Ele foi desenvolvido pelo engenheiro japonês Kaoru Ishikawa nos anos 60 e é amplamente utilizado em processos de melhoria contínua e resolução de problemas.

O Diagrama de Ishikawa recebe esse nome devido à sua aparência gráfica, que se assemelha a uma espinha de peixe. A estrutura básica do diagrama é a seguinte:

Linha Principal (Espinha de Peixe): No centro do diagrama, desenha-se uma linha horizontal que se assemelha à espinha de um peixe. Esta linha representa o problema ou o efeito que se deseja investigar.

Ramos: A partir da linha principal, desenham-se ramos que se estendem para a esquerda e direita. Cada ramo representa uma categoria de possíveis causas do problema. As categorias mais comuns incluem:

  • Mão de Obra: Causas relacionadas a pessoas e habilidades.
  • Método: Causas relacionadas aos processos e procedimentos.
  • Materiais: Causas relacionadas a materiais, componentes ou insumos.
  • Máquinas: Causas relacionadas a equipamentos e máquinas.
  • Meio Ambiente: Causas relacionadas a fatores externos, como condições ambientais.
  • Medição: Causas relacionadas à falta de medições precisas ou inadequadas.

Sub-ramos: Em cada ramo, podem ser adicionados sub-ramos para detalhar ainda mais as causas possíveis. Isso ajuda a identificar as causas-raiz específicas que podem estar contribuindo para o problema.

Causas Potenciais: Em cada ramo ou sub-ramo, são listadas as causas potenciais do problema. É importante documentar todas as possíveis causas, mesmo aquelas que podem parecer menos prováveis inicialmente.

ferramentas da qualidade - Diagrama de causa e efeito

O processo de criação de um Diagrama de Ishikawa envolve a colaboração de uma equipe multidisciplinar que contribui com seu conhecimento e experiência para identificar as causas do problema. O objetivo é criar um mapa completo das possíveis causas, permitindo uma análise mais abrangente.

Após a criação do diagrama, a equipe pode usar técnicas adicionais, como a análise de priorização, para determinar quais causas são mais prováveis de serem as causas-raiz do problema. Em seguida, são desenvolvidos planos de ação para abordar essas causas-raiz e resolver o problema.

O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta eficaz para aprofundar a compreensão de problemas complexos, identificar suas causas fundamentais e implementar soluções eficazes. Ele promove uma abordagem sistemática e baseada em fatos para a resolução de problemas, contribuindo para a melhoria contínua da qualidade e da eficiência organizacional.

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Histograma – Uma das 07 ferramentas da qualidade

Um histograma é uma representação gráfica de dados quantitativos que tem como objetivo mostrar a distribuição de frequência de um conjunto de valores ou dados. Ele é usado para visualizar como os dados estão agrupados e se eles seguem uma distribuição específica. O histograma é uma das 07 ferramentas da qualidade, poderosa na análise estatística e é frequentemente usado para avaliar a distribuição de dados em várias áreas, como negócios, ciências naturais, engenharia, entre outras.

Aqui estão os principais elementos de um histograma e como ele é criado:

  • Eixo X (eixo horizontal): O eixo X representa os valores ou categorias dos dados que estão sendo analisados. É dividido em intervalos ou classes que abrangem os valores possíveis dos dados.
  • Eixo Y (eixo vertical): O eixo Y representa a frequência ou contagem de observações em cada intervalo ou classe do eixo X. Ele mede com que frequência os valores dos dados caem em cada classe.
  • Intervalos ou Classes: Os intervalos ou classes são os agrupamentos de valores que constituem o histograma. Cada intervalo é representado ao longo do eixo X e pode ter larguras iguais ou diferentes, dependendo da natureza dos dados e dos objetivos da análise.
  • Barras: As barras verticais representam a frequência ou contagem de observações em cada intervalo ou classe. A altura das barras no eixo Y indica a quantidade de dados que se enquadram naquela classe.

Ao criar um histograma, é importante determinar o número adequado de classes ou intervalos para representar adequadamente a distribuição dos dados. Se o número de classes for muito baixo, o histograma pode não revelar detalhes suficientes; se for muito alto, pode resultar em um histograma excessivamente complexo. Existem fórmulas e regras práticas para ajudar na escolha do número ideal de classes, como a Regra de Sturges.

Um histograma é uma ferramenta gráfica importante para analisar a distribuição de dados quantitativos, o que o torna uma parte fundamental da análise estatística e da tomada de decisões informadas em diversos campos.

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FMEA

FMEA é a sigla para Failure Mode and Effects Analysis, que pode ser traduzida como Análise de Modos de Falha e Efeitos. É uma metodologia sistemática usada na gestão da qualidade, engenharia e outros campos para identificar e avaliar possíveis modos de falha em um processo, produto ou sistema e os efeitos que essas falhas podem ter.

A Análise FMEA é geralmente realizada em equipe e envolve várias etapas, incluindo:

  1. Identificação dos Modos de Falha: Nesta etapa, a equipe reúne informações sobre todas as maneiras possíveis pelas quais um processo, produto ou sistema pode falhar. Um modo de falha é uma descrição específica de como uma falha pode ocorrer.
  2. Avaliação dos Efeitos da Falha: A equipe avalia os efeitos ou consequências que cada modo de falha pode ter. Isso inclui a análise dos impactos em áreas como segurança do usuário, qualidade do produto, custos, prazos e conformidade regulatória.
  3. Avaliação da Severidade (S): Cada modo de falha é classificado quanto à sua severidade, em uma escala de 1 a 10 (sendo 1 o menos severo e 10 o mais severo). Isso ajuda a priorizar as falhas com base em seu impacto potencial.
  4. Avaliação da Ocorrência (O): A equipe avalia a probabilidade de ocorrência de cada modo de falha, também em uma escala de 1 a 10 (sendo 1 a menos provável e 10 a mais provável). Isso considera fatores como histórico de ocorrência, controle de processo e experiência passada.
  5. Avaliação da Detecção (D): A equipe avalia a capacidade de detecção de cada modo de falha, ou seja, quão provável é que o problema seja identificado antes que ele cause um efeito indesejado. Isso também é avaliado em uma escala de 1 a 10 (sendo 1 a mais capaz de detecção e 10 a menos capaz de detecção).
  6. Cálculo do RPN (Risk Priority Number): O RPN é calculado multiplicando a severidade (S), a ocorrência (O) e a detecção (D) para cada modo de falha. O RPN é uma pontuação que ajuda a priorizar as ações de mitigação, concentrando-se nos modos de falha com os RPNs mais altos.
  7. Identificação de Ações de Mitigação: Com base nos modos de falha mais críticos (ou seja, aqueles com RPNs mais altos), a equipe identifica e implementa ações de mitigação para reduzir os riscos. Isso pode incluir a revisão do projeto, aprimoramento de procedimentos, treinamento de pessoal, entre outros.
  8. Reavaliação e Acompanhamento: Periodicamente, a equipe reavalia o FMEA para garantir que as ações de mitigação estejam funcionando conforme o esperado e para identificar quaisquer novos modos de falha que possam surgir.

A Análise FMEA demonstra a importância das ferramentas da qualidade, sendo valiosa para melhorar a qualidade, a confiabilidade e a segurança de produtos e processos. Ela ajuda as organizações a identificar proativamente e mitigar riscos, contribuindo para a prevenção de problemas e a melhoria contínua. É amplamente usada em indústrias como automotiva, aeroespacial, farmacêutica e manufatura em geral, onde a segurança e a qualidade são críticas.

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GUT

A Matriz GUT (Gravidade, Urgência, Tendência) é uma ferramenta de tomada de decisão que ajuda as organizações a priorizar problemas ou questões com base em critérios específicos. Foi criada por Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe em 1981 e é especialmente útil para identificar e classificar problemas, riscos, oportunidades ou questões que precisam de atenção imediata ou ação.

A matriz GUT envolve a atribuição de pontuações a cada problema com base em três critérios-chave:

Gravidade (G): Este critério avalia o impacto ou a gravidade do problema caso ele não seja tratado. Quanto maior o impacto potencial, maior será a pontuação atribuída.

  • G1: Impacto significativo
  • G2: Impacto moderado
  • G3: Impacto baixo

Urgência (U): Este critério avalia a necessidade de tratar o problema imediatamente. Problemas que exigem ação imediata recebem pontuações mais altas.

  • U1: Urgência alta
  • U2: Urgência moderada
  • U3: Urgência baixa

Tendência (T): Este critério avalia a tendência ou probabilidade de que o problema piore ou se torne mais difícil de resolver se não for tratado em tempo hábil. Problemas com maior probabilidade de piorar recebem pontuações mais altas.

  • T1: Tendência crescente
  • T2: Tendência estável
  • T3: Tendência decrescente

Depois de atribuir as pontuações para cada critério (G, U e T) a cada problema, você multiplica essas pontuações para obter a pontuação total, conhecida como o valor GUT. Quanto maior o valor GUT, maior a prioridade do problema. Os problemas são então classificados em ordem decrescente de valor GUT, o que ajuda a identificar quais problemas devem ser abordados primeiro.

A matriz GUT é uma ferramenta simples e eficaz para ajudar as organizações a tomar decisões informadas sobre como alocar recursos e priorizar ações. É particularmente útil quando há uma lista de problemas ou questões a serem tratadas, mas os recursos são limitados e é necessário determinar quais merecem atenção imediata.

É importante lembrar que a matriz GUT é apenas uma das muitas ferramentas da qualidade e riscos disponíveis para a tomada de decisões e priorização. Dependendo do contexto e da complexidade do problema, outras técnicas de análise, como Análise SWOT, Análise de Custo-Benefício ou Análise de Risco, também podem ser utilizadas em conjunto com a matriz GUT para obter uma visão mais completa e precisa.

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Fluxograma – Uma das 07 ferramentas da qualidade

Os fluxogramas são ferramentas gráficas usadas para representar um processo ou fluxo de trabalho em uma empresa. Eles são usados para visualizar e entender como um processo funciona, identificar possíveis problemas e oportunidades de melhoria, e comunicar informações complexas de uma maneira simples e clara.

Os fluxogramas são compostos por símbolos e linhas que representam as etapas do processo e as conexões entre elas. 

Existem vários tipos de símbolos de fluxograma, mas os mais comuns incluem:

  • Retângulos: representam etapas do processo;
  • Diamantes: representam decisões que devem ser tomadas;
  • Círculos: representam pontos de início ou fim do processo;
  • Setas: representam a direção do fluxo.

Fluxograma

Ao criar um fluxograma, é importante ser transparente e preciso sobre cada etapa do processo e como elas estão conectadas. 

Isso ajuda a garantir que o processo seja eficiente e que os membros da equipe possam entender e seguir o fluxo de trabalho.

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Diagrama de Pareto

O Diagrama de Pareto, também conhecido como Curva de Pareto, é uma ferramenta gráfica que ajuda a priorizar e visualizar a importância relativa de diferentes fatores ou problemas. Essa técnica é amplamente utilizada na gestão da qualidade, tomada de decisões e resolução de problemas, e é baseada no princípio conhecido como “Princípio de Pareto,” que afirma que, em muitos casos, a maioria dos resultados é gerada por um pequeno número de causas ou fatores.

Aqui está como criar um Diagrama de Pareto:

  1. Identificação dos Dados: Comece reunindo dados sobre os fatores, problemas ou categorias que você deseja analisar. Esses dados devem incluir informações sobre a frequência ou o impacto de cada fator.
  2. Ordenação dos Dados: Ordene os dados em ordem decrescente, começando pelo fator mais significativo e indo até o menos significativo. Isso geralmente é feito com base em um critério específico, como a frequência de ocorrência.
  3. Criação do Gráfico: Desenhe um gráfico de barras com os fatores no eixo X (horizontal) e as medidas de frequência, impacto ou outra métrica relevante no eixo Y (vertical). Cada barra representa um fator e é posicionada em ordem decrescente de importância.
  4. Adição da Linha de Pareto: Adicione uma linha de Pareto cumulativa ao gráfico. Isso significa que você soma progressivamente as medidas dos fatores da esquerda para a direita até atingir 100%. A linha de Pareto ajuda a visualizar a contribuição cumulativa de cada fator para o total.
  5. Rotulação: Rotule as barras com os nomes dos fatores ou categorias e adicione números ou porcentagens para indicar a contribuição de cada fator para o total.
  6. Análise e Tomada de Decisão: Analise o gráfico de Pareto para identificar os fatores ou problemas mais críticos. Em geral, os fatores mais à esquerda no gráfico são os mais significativos e merecem atenção prioritária.

O Diagrama de Pareto é especialmente útil quando você precisa concentrar seus recursos e esforços em áreas que têm o maior impacto ou frequência de problemas. Isso permite uma abordagem mais eficaz para a resolução de problemas, alocação de recursos e melhoria contínua.

Vale ressaltar que o Diagrama de Pareto é uma ferramenta flexível e pode ser aplicado em uma ampla variedade de situações, desde a identificação das principais causas de defeitos em um processo de fabricação até a determinação das principais reclamações dos clientes em um serviço de atendimento ao cliente. É uma ferramenta visual poderosa para a tomada de decisões baseada em dados.

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Diagrama de Dispersão – Uma das 07 ferramentas da qualidade

Um diagrama de dispersão, também conhecido como gráfico de dispersão ou scatter plot em inglês, é uma representação gráfica que mostra a relação entre duas variáveis em um conjunto de dados. Cada ponto no gráfico representa uma observação ou uma combinação de valores dessas duas variáveis. Esse tipo de gráfico é amplamente utilizado em estatística e análise de dados para visualizar a relação entre variáveis e identificar tendências, padrões ou correlações.

Aqui estão os principais elementos de um diagrama de dispersão:

  • Eixo X (horizontal): Este é o eixo que representa uma das variáveis do conjunto de dados. É conhecido como o eixo independente ou variável independente.
  • Eixo Y (vertical): Este é o eixo que representa a outra variável do conjunto de dados. É conhecido como o eixo dependente ou variável dependente.
  • Pontos: Cada ponto no gráfico representa uma observação única ou uma combinação de valores das duas variáveis. A posição de um ponto ao longo dos eixos X e Y é determinada pelos valores das variáveis correspondentes.

O objetivo principal de um diagrama de dispersão é visualizar a relação entre as duas variáveis. Dependendo da forma como os pontos estão distribuídos no gráfico, é possível identificar diferentes tipos de relação:

  • Correlação Positiva: Se os pontos tendem a subir à medida que você se move da esquerda para a direita no gráfico, isso indica uma correlação positiva. Isso significa que, à medida que uma variável aumenta, a outra também tende a aumentar.
  • Correlação Negativa: Se os pontos tendem a descer à medida que você se move da esquerda para a direita, isso indica uma correlação negativa. Nesse caso, à medida que uma variável aumenta, a outra tende a diminuir.
  • Correlação Fraca: Se os pontos não mostram um padrão claro de subida ou descida e estão dispersos aleatoriamente, isso indica uma correlação fraca ou ausência de correlação.
  • Padrões Não Lineares: Além das correlações lineares, os diagramas de dispersão também podem revelar padrões não lineares, como curvas, agrupamentos ou clusters, que indicam relações mais complexas entre as variáveis.

O diagrama de dispersão é uma das 07 ferramentas da qualidade, valiosa para a análise exploratória de dados, ajudando a identificar tendências, outliers (valores atípicos), agrupamentos e relações entre variáveis. Ele é comumente usado em estatística, ciência de dados, engenharia, pesquisa de mercado e em muitas outras áreas para auxiliar na compreensão dos dados e na tomada de decisões informadas com base em evidências visuais.

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Cartas de Controle – Uma das 07 ferramentas da qualidade

As cartas de controle, uma das 07 ferrramentas da qualidade, foram desenvolvidas no início do século XX por Walter A. Shewhart, um estadunidense estatístico que trabalhava na empresa Bell Telephone Laboratories. Ele estava procurando uma maneira de melhorar a qualidade dos produtos da empresa e ouviu que precisavam de uma forma de monitorar a variação em um processo.

Shewhart então criou um gráfico de controle simples que mostrava a média e a variação de um processo ao longo do tempo. Ele descobriu que, ao monitorar essas variáveis, era possível identificar quando o processo estava fora de controle e tomar medidas para corrigi-lo antes que a qualidade do produto fosse comprometida.

Com o tempo, as cartas de controle foram refinadas e adaptadas para atender às necessidades de diferentes forças e processos. Hoje, são amplamente utilizadas em todo o mundo como uma ferramenta essencial para garantir a qualidade em processos produtivos.

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Análise de pareto – Uma das 07 ferramentas da qualidade

A análise de Pareto é uma técnica que tem como base o princípio dos 80/20, também conhecido como o Princípio de Pareto. Essa regra afirma que aproximadamente 80% dos efeitos são causados por 20% das ações. Em outras palavras, a maioria dos problemas ou resultados são causados por um número pequeno de causas principais.

Essa análise foi desenvolvida pelo economista italiano Vilfredo Pareto, que observou que a riqueza estava distribuída de forma desigual na sociedade: 80% da riqueza estava nas mãos de 20% da população. 

A partir dessa observação, o Princípio de Pareto foi aplicado em diversas áreas, inclusive nos negócios, para identificar os problemas mais significativos que impactam os resultados empresariais.

ferramentas da qualidade - Análise de Pareto

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Os 5 Porquês

Os 5 porquês é uma técnica de análise de causa e efeito que faz parte das metodologias para gestão da qualidade. Essa técnica envolve fazer uma série de perguntas “porquê” repetidas vezes para chegar à causa raiz de um problema ou evento indesejado.

Foi desenvolvido no Japão por Sakichi Toyoda, fundador da Toyota, e é amplamente utilizado na gestão da qualidade para solucionar problemas e melhorar processos. Toyota essa, que é mundialmente conhecida por ter revolucionado a área da qualidade na segunda metade do século XX, criando termos até como o “método Toyota” de fazer as coisas. 

A ideia é que, ao fazer isso, uma equipe de qualidade possa identificar soluções mais eficazes e duradouras.

De forma mais rápida e que parar tudo para procurar o problemas em diversos lugares ao mesmo tempo.

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Folhas de verificação – Uma das 07 ferramentas da qualidade

Uma folha de verificação, também conhecida como folha de registro, é uma ferramenta simples e eficaz usada na gestão da qualidade e na coleta de dados. Ela é uma das grandes ferramentas da qualidade projetada para facilitar o registro sistemático de informações, observações ou dados específicos em um formato organizado. As folhas de verificação são frequentemente usadas para monitorar processos, coletar informações em campo, realizar auditorias e muito mais. Aqui estão os principais elementos e como criar uma folha de verificação:

  • Título e Identificação: No topo da folha, coloque um título que descreva claramente o propósito da folha de verificação, bem como qualquer informação de identificação relevante, como data, hora, nome do operador, número da máquina, etc.
  • Itens a serem Verificados: Liste os itens, características, variáveis ou observações específicas que serão verificados ou registrados na folha. Esses itens devem estar claramente definidos e organizados em uma ordem lógica.
  • Cabeçalhos de Coluna: Crie colunas na folha de verificação para cada item a ser verificado. No topo de cada coluna, insira cabeçalhos que indiquem as informações a serem registradas, como valores numéricos, datas, sim/não, conformidade/não conformidade, etc.
  • Espaços para Registros: Abaixo dos cabeçalhos de coluna, forneça espaços para os registros. Dependendo do tipo de informação a ser coletada, os espaços podem ser linhas em branco, caixas de seleção, campos para inserção de valores numéricos, etc.
  • Instruções de Preenchimento: Se necessário, inclua instruções claras e concisas sobre como preencher a folha de verificação. Isso é especialmente importante se várias pessoas estiverem envolvidas na coleta de dados.
  • Assinaturas e Aprovações: No final da folha de verificação, forneça espaço para assinaturas e aprovações, onde os responsáveis ​​pelo processo ou supervisores possam indicar que a coleta de dados foi concluída e revisada.
  • Notas Adicionais: Se houver informações ou detalhes adicionais relevantes que não se encaixem nas colunas padrão, você pode incluir um espaço para notas ou observações no final da folha de verificação.
  • Número de Cópias: Se necessário, especifique o número de cópias da folha de verificação que devem ser preenchidas em cada instância.
  • Formato Eletrônico: Em ambientes modernos, as folhas de verificação podem ser criadas em formatos eletrônicos, o que facilita o armazenamento, análise e compartilhamento de dados. As versões eletrônicas também podem incluir recursos automatizados, como cálculos, validações e geração de relatórios.

Lembre-se de que o design da folha de verificação deve ser adaptado às necessidades específicas do processo ou da tarefa que está sendo monitorada. A criação de uma folha de verificação bem projetada é fundamental para garantir a coleta precisa e eficiente de dados, facilitando a análise subsequente e a tomada de decisões informadas com base nas informações coletadas.

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Análise Preliminar de Risco (APR)

A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma metodologia utilizada em diversos setores, como engenharia, segurança ocupacional e gestão de projetos, com o objetivo de identificar e avaliar os riscos associados a uma atividade, projeto ou operação antes de sua realização. É um processo sistemático que visa prevenir acidentes, incidentes e falhas, garantindo a segurança de trabalhadores, a integridade de processos e a proteção de recursos.

Os principais passos da APR incluem:

  • Identificação das Atividades: Descrever detalhadamente as atividades ou tarefas que serão realizadas.
  • Identificação dos Perigos: Identificar potenciais fontes de perigo ou situações de risco que possam causar lesões, danos materiais, impactos ambientais, etc.
  • Avaliação dos Riscos: Avaliar a probabilidade de ocorrência e o impacto potencial de cada perigo identificado.
  • Determinação das Medidas de Controle: Propor medidas de controle para mitigar ou reduzir os riscos a um nível aceitável, como procedimentos de segurança, treinamento, equipamentos de proteção, etc.
  • Priorização dos Riscos: Priorizar os riscos com base na gravidade e na probabilidade, classificando-os em categorias de baixo, médio e alto risco.
  • Implementação de Ações Corretivas: Implementar as medidas de controle identificadas para reduzir os riscos.
  • Revisão e Atualização: Revisar e atualizar a análise de risco conforme necessário ao longo do projeto ou da operação.
  • Comunicação e Conscientização: Comunicar os riscos identificados e as medidas de controle para todas as partes envolvidas e criar conscientização sobre segurança.

A APR desempenha um papel crucial na prevenção de acidentes, na proteção da saúde e segurança dos trabalhadores e na redução de perdas materiais. Ela é particularmente importante em setores de alto risco, onde a identificação e a gestão de riscos são fundamentais para o sucesso e a segurança das operações. Além disso, a APR promove a cultura de segurança, contribuindo para a conscientização e a adoção de boas práticas em ambientes de trabalho e projetos.

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Diagrama de Tartaruga

O Diagrama de Tartaruga é um método criado por Kaoru Ishikawa, engenheiro japonês e professor da Universidade de TóquioIshikawa desenvolveu esse método para ajudar a solucionar problemas complexos em suas consultorias na indústria japonesa. 

O Diagrama de Tartaruga é baseado em outra ferramenta de gestão de qualidade, o Diagrama de Causa e Efeito, também conhecido como Diagrama de Ishikawa. O Diagrama de Tartaruga é uma das grandes ferramentas da qualidade que ajuda a identificar e classificar as causas de um problema. 

O objetivo é descrever as causas de um problema em uma estrutura lógica, representada por uma tartaruga. 

A cabeça da tartaruga representa o problema, enquanto as pernas e a cauda representam as causas e subcausas do problema.

ferramentas da qualidade - diagrama de tartaruga

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Ciclo PDCA

O PDCA é um ciclo de gestão que significa Plan (Planejar), Do (Executar), Check (Verificar) e Act (Agir ou Ajustar). É uma metodologia amplamente utilizada na gestão de qualidade e na melhoria contínua de processos. O ciclo PDCA é uma abordagem iterativa que permite às organizações planejar, implementar, monitorar e aprimorar seus processos e operações continuamente. Aqui está uma explicação mais detalhada de cada uma das etapas do ciclo PDCA:

Plan (Planejar):

  • Nesta fase, a organização identifica uma área ou processo que precisa ser aprimorada ou um problema que precisa ser resolvido.
  • São estabelecidos objetivos claros e metas específicas relacionados ao problema ou processo em questão.
  • São identificadas as estratégias, recursos e métodos necessários para alcançar os objetivos.

Do (Executar):

  • Nesta fase, a organização executa o plano estabelecido na etapa de Planejar.
  • São implementadas as ações e medidas corretivas planejadas.
  • As atividades são executadas conforme o plano estabelecido.

Check (Verificar):

  • Após a implementação das ações, é realizada uma análise para verificar se as metas e objetivos definidos na etapa de Planejar foram alcançados.
  • Dados e informações são coletados e avaliados para determinar se houve melhoria e se as ações corretivas foram eficazes.
  • A verificação envolve a comparação dos resultados reais com as metas e a identificação de desvios.

Act (Agir ou Ajustar):

  • Com base na análise dos resultados da etapa de Verificar, a organização toma medidas para agir sobre as descobertas.
  • Se os resultados estiverem de acordo com as metas, as ações são consolidadas e incorporadas ao processo regular.
  • Se os resultados não atenderem às expectativas ou metas, são feitos ajustes no plano, na execução ou nas medidas corretivas.
  • O ciclo continua com uma nova rodada de Planejar, Do, Check e Act até que os objetivos desejados sejam alcançados.

O ciclo PDCA é uma abordagem iterativa que enfatiza a melhoria contínua. Ele é usado para resolver problemas, otimizar processos e alcançar metas de qualidade. Essa metodologia é flexível e pode ser aplicada em diversos contextos, desde a gestão de projetos até a gestão de operações cotidianas. O PDCA promove uma cultura de aprendizado e aprimoramento constante dentro das organizações. Demonstra a importância fundamental de ferramentas da qualidade para alcançar a excelência e a eficiência em processos e operações.

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SDCA

O termo “SDCA” é uma sigla que representa uma abordagem ou método utilizado na gestão da qualidade e na melhoria contínua dos processos organizacionais. A sigla SDCA significa:

  1. Standardize (Padronizar): A primeira etapa do SDCA envolve a definição e estabelecimento de padrões claros e consistentes para um processo ou atividade. Isso significa criar procedimentos operacionais padrão (POP) ou instruções de trabalho que descrevem como uma tarefa deve ser executada de maneira consistente e eficiente. O objetivo da padronização é garantir que todos na organização estejam seguindo os mesmos métodos e critérios.
  2. Do (Executar ou Fazer): Após a padronização, a próxima etapa envolve a execução do processo conforme os padrões estabelecidos. Isso significa colocar em prática o que foi definido nas etapas de padronização. Durante essa fase, os colaboradores executam suas tarefas de acordo com os procedimentos padrão.
  3. Check (Verificar): Nesta etapa, é realizado um monitoramento e verificação constante do processo para garantir que ele está sendo executado conforme o padrão. Isso envolve a coleta de dados e a análise para identificar desvios ou variações em relação ao padrão estabelecido.
  4. Act (Agir ou Ação Corretiva): Se forem identificados desvios ou problemas durante a etapa de verificação, a ação corretiva é tomada para corrigir esses problemas. Isso pode incluir ajustes nos procedimentos, treinamento adicional para os colaboradores ou qualquer outra ação necessária para garantir que o processo volte a estar em conformidade com os padrões estabelecidos.

O SDCA é uma abordagem cíclica, ou seja, uma vez que a ação corretiva é tomada e os problemas são resolvidos, o processo reinicia com a padronização e continua repetindo as etapas para melhorar continuamente a qualidade e eficiência do processo. Essa abordagem é uma parte fundamental da filosofia de melhoria contínua, como o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act), que também é amplamente utilizado na gestão da qualidade. Ambos os métodos visam garantir que as organizações estejam constantemente buscando aperfeiçoar seus processos e atingir níveis mais altos de qualidade e desempenho.

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Matriz de Probabilidade e Impacto

A Matriz de Probabilidade e Impacto é uma matriz de duas dimensões que ajuda a classificar os riscos com base em sua probabilidade e impacto. A probabilidade refere-se à chance de que um risco aconteça e o impacto refere-se à gravidade desse risco.

A probabilidade e o impacto são geralmente medidos em uma escala de 1 a 5, sendo 1 o menor valor e 5 o maior valor. A escala de probabilidade é usada para determinar a probabilidade de um risco causador e a escala de impacto é usada para determinar o potencial de impacto caso o risco causador venha a ser real.

Uma vez que os riscos classificados estão na matriz, eles podem ser priorizados e tratados de acordo com sua importância. Os riscos com alta probabilidade e alto impacto são os mais críticos e atraem mais a atenção do gerente de projeto.

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Seis Sigma

O Seis Sigma é uma abordagem sistemática de melhoria de processos que se baseiam em dados e estatísticas para identificar e eliminar defeitos ou variações indesejadas. O objetivo é atingir um nível de desempenho em que o número de defeitos seja extremamente baixo, geralmente abaixo de 3,4 por milhão de oportunidades.

Essa metodologia se baseia em um ciclo de melhoria contínua conhecido como DMAIC, que significa Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. 

Cada etapa do ciclo tem seu propósito específico e contribui para a otimização do processo.

Seis sigma

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5S nas empresas

Os 5S é um sistema de gestão da qualidade originário do Japão, desenvolvido para melhorar a organização, limpeza e eficiência nos locais de trabalho. Cada “S” representa uma etapa específica no processo de implementação, visando criar um ambiente de trabalho mais seguro, organizado e produtivo. Os 5S são:

  1. Seiri (Classificação ou Descarte): Nesta etapa, o objetivo é separar os itens essenciais dos não essenciais no local de trabalho. Itens essenciais são mantidos, enquanto itens não essenciais são descartados, reciclados ou armazenados em outro local. A ideia é reduzir a desordem e manter apenas o que é necessário para a operação.
  2. Seiton (Ordenação): Depois de classificar os itens, a próxima etapa é organizar os itens essenciais de forma sistemática. Cada item deve ter um local designado e ser armazenado de maneira ordenada e acessível. O objetivo é facilitar o acesso rápido e reduzir o tempo perdido procurando por itens.
  3. Seisō (Limpeza): O terceiro “S” se concentra na limpeza e na manutenção da organização. Isso inclui a limpeza regular do ambiente de trabalho, a inspeção de equipamentos e a identificação de áreas que precisam de manutenção. A limpeza constante ajuda a prevenir acidentes, melhora a eficiência e prolonga a vida útil dos equipamentos.
  4. Seiketsu (Padronização): O quarto “S” envolve a criação de padrões e procedimentos para manter a organização, classificação e limpeza. Isso garante que as práticas se tornem parte da cultura da empresa e sejam seguidas de maneira consistente. A padronização ajuda a manter o progresso alcançado com os três primeiros “S”.
  5. Shitsuke (Disciplina): O quinto e último “S” enfatiza a importância da disciplina pessoal e da manutenção do sistema. Envolve o compromisso contínuo com os princípios dos 5S e a incorporação deles nas atividades diárias. A disciplina é fundamental para manter os padrões e as práticas estabelecidos.

Os 5S são frequentemente utilizados como parte da filosofia Lean Manufacturing, que busca a eliminação de desperdícios e a otimização dos processos. Eles não apenas melhoram a organização e a eficiência nos locais de trabalho, mas também promovem um ambiente de trabalho mais seguro, a satisfação dos funcionários e uma cultura de melhoria contínua. Portanto, os 5S são amplamente adotados em organizações em todo o mundo para alcançar esses benefícios.

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Relatório de não conformidade

O Relatório de Não Conformidades é um documento que registra todas as ocorrências identificadas dentro de uma organização que estão em desacordo com as normas, procedimentos ou requisitos exigidos. 

Essas não conformidades podem ocorrer em diferentes áreas, como processos de produção, atendimento ao cliente, gestão de qualidade, entre outras. Esse relatório desempenha um papel fundamental na gestão da qualidade, uma vez que permite o registro e acompanhamento sistemático das não conformidades. 

Ele é a base para a implementação de ações corretivas eficazes, visando solucionar os problemas identificados e prevenir sua ocorrência.

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Ferramentas da qualidade e o Docnix 

A grande maioria das ferramentas de qualidade expostas aqui já são integradas nos módulos do software Docnix, como planos de ações, Ishikawa, 5 porquês, relatórios de não conformidades, histogramas e muito mais.  

São em módulos como o de Documentos, onde você tem um histograma completo da vida de uma documentação, podendo acompanhar com rapidez e clareza alterações e acessos. Somado a módulos como o de Ações, que estabelece planos de contingência de não conformidades, criando demandas e entregando a seus responsáveis com simplicidade e eficiência. Solicite uma apresentação!

Daniel Alves Pereira

Publicitário com experiência em redação, copywriting e otimização para mecanismos de busca (SEO).

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